ARQUITETURA ORGANIZACIONAL
NOVOS DESENHOS PARA AS ORGANIZAÇÕES DO FUTURO
Através da definição de Nadler, Gerstein e Shaw (1994), a arquitetura organizacional é o conjunto amplo de características que os gestores e a alta administração deverão levar em conta. Assim como a arquitetura que conhecemos, a organizacional reflete sobre o processo de construção. Um bom desenho definirá a eficiência com a qual a organização funcionará.
Nadler, Gerstein e Shaw revelaram o caminho semelhante ao da arquitetura clássica que o âmbito organizacional deve levar em consideração para a construção de organizações eficientes:
1) O projeto final deve ter utilidade;
2) O projeto final precisa proporcionar uma espécie de “moldura”;
3) Os projetos concebidos devem estar à frente de sua época;
4) O projeto é fruto do trabalho de muitas pessoas.
Além disso, há outras atribuições entre a arquitetura física e organzacional:
1) Primado de Finalidade – “Forma deve sempre acompanhar a função”;
2) Adequação Arquitetônica – “Realizar a “visão do arquiteto” assim como satisfazer às exigências da situação e as necessidades daqueles que vivem esse contexto adaptando para o âmbito organizacional”;
3) Materiais Estruturais – “Novos materiais viabilizam novas arquiteturas”;
4) Disponibilidades das Tecnologias Colaterais Necessárias – “Recorrer a tecnologias colaterais, pois a eficiência nas organizações depende, diretamente, desses conhecimentos”.
Diversas perguntas foram surgindo com o passar do tempo, as quais Nadler, Gerstein e Shaw(1994) responderam com o modelo de congruência que consiste, primeiramente em duas perspectivas:
1) Binômia Arquitetura/Estratégia – criação de valores para acionistas;
2) Binômia arquitetura/Cultura – Satisfação de desejos, necessidades e aspirações de pessoas envolvidas no cotidiano existencial.
Então, por mais que Nadler, Gerstein e Shaw(1994) enxergassem suas organizações como lentes clássicas de um prisma formal, uma nova visão ganhou força no