Arquitetura nos 7 povos das missões
Sete Povos das Missões é o nome que se deu ao conjunto de sete aldeamentos indígenas fundados pelos Jesuítas espanhóis no Continente do Rio Grande de
São Pedro, atual Rio Grande do Sul, composto pelas reduções de São Francisco de Borja, São Nicolau, São
Miguel Arcanjo, São Lourenço Mártir, São João Batista, São
Luiz Gonzaga e Santo Ângelo Custódio. Os Sete Povos também são conhecidos como Missões Orientais, por estarem localizados a leste do rio Uruguai.
Os
Sete Povos foram fundados na derradeira onda colonizadora jesuíta na região, depois de terem sido fundadas dezoito reduções em tempos anteriores, todas destruídas pelos bandeirantes brasileiros e exploradores portugueses. Os Sete Povos das Missões Orientais do
Uruguai se constituíram em parcela de uma das mais notáveis experiências de organização econômico-social que os jesuítas estruturaram, no coração do continente sul-americano, ao iniciar-se o século XVII.
O espólio da arquitetura missioneira em nosso Estado foi havido pelo Brasil através de conquista territorial e não por herança cultural. A história dos Sete Povos não se origina, não se finaliza e em nenhum momento se integra na cultura produzida pelo Rio Grande do Sul.
Nascem, florescem e fenecem dentro da civilização hispano-jesuítica-guarani, cuja trajetória temporal iniciada no século XVII desagrega-se com a expulsão da Companhia de Jesus da América Espanhola.
Em 1682, fixaram-se os decantados Sete Povos da Missões
Orientais do Uruguai: São Borja, São Nicolau, São Luiz
Gonzaga, São Lourenço Mártir, São João Batista, São
Miguel Arcanjo e Santo Ângelo Custódio.
O declínio da sociedade se inicia com o Tratado de Madri e atinge sua fase mais aguda durante a Guerra da
Demarcação, quando, em 1756, os exércitos português e espanhol expulsam para a outra margem do Uruguai toda a população de índios e religiosos.
Dos Sete Povos, apenas quatro remanesceram com