arquitetura moderna
A concepção arquitetônica moderna abrangeu diferentes dimensões, que foram definidas como questões do projeto. Ou seja, variáveis que foram equacionadas na execução, relativas a alguns aspectos, como a dimensão formal, simbólica, sociopolítica, funcional, técnica, ambas em consonância com o programa do projeto.
A busca da beleza estava no centro das preocupações arquitetônicas até pouco antes, mas a contemporaneidade apresenta outros focos, como a forma pertinente. Sendo o conceito de beleza algo tão relativo e mutante – varia a cada época e lugar, até mesmo de pessoa para pessoa –, foi mais apropriado ter como foco a adequação de sua forma.
Apresentar seu conceito associado ao aspecto expressivo e simbólico da arquitetura, dependendo da sua materialidade e dos seus aspectos compositivos, desprovidos de ornamentação, além da sua relação com o entorno, foi algo recorrente na arquitetura moderna. Existe uma composição referente à sua organização formal/espacial, e com formas liberadas da reminiscência histórica – o rompimento com a história faz parte do discurso dos arquitetos modernos.
O Movimento Moderno trouxe a modernidade à arquitetura e urbanismo, formulando um novo estatuto da forma de edifícios e cidades, no qual tenta unificar a arte, a funcionalidade e a técnica - o fruir, o usufruir e o construir - em atendimento às demandas sociais.
A funcionalidade de um projeto arquitetônico se concretiza no espaço e, a cada novo projeto, formula-se uma hipótese de funcionamento. As funções dos espaços arquitetônicos não podem ser definidas com precisão, não têm resultados universais e necessários, mas, pelo contrário, se modificam continuamente por interferências sociais.
O funcionalismo atribuído à arquitetura moderna conecta função e forma numa relação de causa e efeito. A identidade funcional de uma obra associa-se a presença de uma estrutura formal que definia sua organização espacial e as relações com o entorno.
Sob esse