ARQUITETURA GOTICA
A CIDADE MEDIEVAL
Localizava-se em terrenos irregulares e acidentados, ocupando o topo de uma colina ou ilha, para favorecer a sua proteção.
Com exceção daquelas fundadas pelos romanos, que nasciam do cruzamento de duas vias perpendiculares, seguia naturalmente a topografia, mantendo-se o caráter informal.
O organismo urbano era cercada por uma
MURALHA, obra pública de traçado geralmente irregular e arredondado que, além de protegê-lo contra roubos e invasões, controlava a entrada e saída de indivíduos em períodos de paz, a partir do pagamento de taxas. Plaça Sant-Jaume
Barcelona (Barcino)
(Catalunya, Espanha)
Havia uma rede irregular de ruas que estavam dispostas de modo a formar um espaço unitário e homogêneo, embora houvesse certa hierarquia de vias – enquanto as secundárias eram simples passagens, as demais tinham várias funções: tráfego, comércio, reunião, etc. – que quase sempre irradiavam a partir da praça da catedral em direção aos portões.
Nördlingen
(Baviera, Alemanha)
Freiberg
(Saxônia,
Alemanha)
O renascimento comercial mudou radicalmente o sistema das possessões na Idade Média, tanto na cidade como no campo, fazendo se desenvolverem, a partir do século XI, algumas
CIDADES-ESTADO, frutos da concentração de camponeses, artesãos e mercadores. Esquema de Aldeia medieval
O desenvolvimento destes locais promoveu e acelerou mudanças no campo, já que a CIDADE
MERCANTIL acabou importando víveres e matérias-primas, além de exportar produtos manufaturados para as populações rurais.
No final do século X, início da BAIXA IDADE MÉDIA, começou o
Renascimento econômico da Europa, promovendo o aumento da produção agrícola, o desenvolvimento progressivo do comércio e o crescimento da população que, de cerca de 22 milhões em 950, atingiria 55 milhões em 1350.
Oxford (Inglaterra)
Os burgos passaram a abrigar artesãos, os quais se associaram em
CORPORAÇÕES DE
OFÍCIO, assim como os comerciantes reuniam-se em GUILDAS,