Arquitetos brasileiros
Considerações Sobre o Ensino da Arquitetura Em seu epílogo, Lúcio Costa afirma ser um equívoco não se pensar na separação do ensino da Arquitetura do ensino da Pintura e da Escultura. Para ele, arquitetura é, fundamentalmente, arte plástica, através da qual o sentimento é chamado a intervir a fim de escolher a forma adequada ao projeto, construção ou obra. Esse reconhecimento da arquitetura como arte deve, segundo o arquiteto, guiar a elaboração do programa de uma escola de arquitetura que não pode ser considerada uma escola de Engenharia. Aliás, Costa distingue o engenheiro do arquiteto afirmando que esse último resolve questões da construção partindo sempre do conjunto para o pormenor, enquanto o primeiro realiza o inverso. Segundo o texto, a Arquitetura é “construção concebida com intenção plástica”, característica que a distingue da simples construção. Essa intenção plástica atua condicionada por fatores variáveis como tempo e lugar, época, meio físico e social, materiais empregados, técnica, etc. Assim sendo, o arquiteto enfatiza que é preciso ter conhecimento de como os problemas da construção foram arquitetonicamente resolvidos no passado mediante esses fatores variáveis (experiência); Ademais, Lúcio Costa cita a Composição Arquitetônica, explicando que essa possui duas maneiras distintas de ser realizada: A) Á partir da ordem funcional para depois se desenvolver o tema plástico; B) Á partir de um ideal plástico que será subordinado à necessidade funcional (aonde a plástica se contem). Mesmo que a Composição Arquitetônica seja concebida de forma funcional, a intenção plástica é desde o início orientada no sentido da procura ideal de formas geométricas ou orgânicas definidas e plasticamente puras, o que comprova que a Arquitetura Moderna visa integrar o novo a arte na técnica: recupera o próprio conceito de Arquitetura; Concluindo suas ideias, o notável urbanista afirma que é Indispensável ao aluno e á