Arquiteta e Urbanista
É importante destacar que a ágora é um ambiente de cidadania, ápice de esfera pública (no tocante à Grécia) e, sobretudo, de democracia direta, haja vista que não existe ninguém com uma voz dominante ou com maior poder de voto.
Embora todos tivessem acesso a ela, apenas a parcela mais rica, cerca de 5% a 10% de todos os cidadãos, frequentava-a diariamente, e em dias especiais, a imensa população de escravos e estrangeiros era banida do local.
Portanto a ágora representava um local de grande importância religiosa, econômica, política e cultural, que contribuía para o desenvolvimento econômico e cultural do país, além de ser uma área de lazer para a população.
Ao contrário dos gregos que estavam apenas interessados nas relações comerciais com outros povos, os romanos almejavam criar um império, para isso eles não utilizavam apenas a força bruta para dominar os outros, o governante ajudava o povo dominado tanto financeiramente quanto administrativamente adquirindo assim suas admirações e respeitos, além de educar seus filhos de acordo com a cultura romana.
Enquanto os gregos respeitavam a topografia do local por eles habitado, fornecendo um ambiente mais confortável para se viver, os romanos construíam suas cidades no modelo hipodâmico, ou seja, organizada, clara e precisa. Os espaços continham cenas repetitivas para criar uma verdade inquestionável, suas construções eram bem definidas, rígidas e rigorosamente bem desenhadas, que contribuía para passar a ideia de uma Roma eterna e essencial e manipular uma sociedade sem conforto e desigual.