Armies - john keegan
Parágrafo 1: Clausewitz só reconhecia e aceitava uma forma de organização militar: as forças pagas e disciplinadas do Estado burocrático.
Parágrafo 2: Clausewitz tinha exemplos de organizações militares racionais, bem diferentes do regime no qual ele tinha treinado e servido. As guerras Napoleônicas trouxeram uma variedade nova de aliados e auxiliares, conhecidos por emigrés, os quais se juntavam às guerras por motivos além de políticos.
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Parágrafo 2: Toda a miscelânea até então nova de guerreiros contrapõe Clausewitz em sua visão de que a “guerra é uma continuação da política”. Quais teorias explicam essa diversidade?
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Parágrafo 1: Stanislav Andreski – sociólogo anglo-polonês, filho de um emigré – desenvolve o Military Participation Ratio (MPR) no qual o nível de militarização de uma sociedade é medido.
Parágrafo 2: Os dois extremos do MPR: primeiro, em sociedades primitivas e depois, em tribos vitoriosas.
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Parágrafo 1: Dois fatores em que dependem a natureza dos extremos da MPR: a subordinação (exprimida pelo nível que os governantes acham necessário ou exercem sobre os governados), e a coesão (o nível em que aqueles que possuem habilidades militares e os que possuem o equipamento necessário estão unidos).
Parágrafo 3: crítica de John Keegan à Andreski. As teorias parecem corretas, mas são demasiado teóricas.
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Parágrafo 1: Andreski considera aquilo que seus colegas chamam “value systems” de uma sociedade como a base da sua desigualdade. Mas não leva em conta algumas tribos primitivas em que a desaprovação da violência é notada.
Parágrafo 2: A relação entre a forma do regimento militar e a ordem social e política em que ela pertence, pode ser muito complexa. Exemplo: o papel da tradição.
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Parágrafo 2: Andreski não considera a fascinação que a vida de um soldado exerce na imaginação masculina. “It is the admiration of other soldiers that satiesfies him (the warrior)...”