Armenia
O primeiro estado a surgir na Arménia foi o reino de Urartu, que nasceu à volta do Lago Van no século XIII a.C.. Depois do reino de Urartu ter sido conquistado pelos Assírios e ter sido dominado pelos Citas no final do século VII a.C. o planalto arménio foi invadido por populações indo-europeias que se autodenominavam "Hayk" (Arménios).
Em 189 a.C., depois da derrota do rei selêucida Antíoco III pelos Romanos na Batalha da Magnésia, dois dos seus generais, Artáxias e Zariadris, fundam com o consentimento de Roma dois reinos, a Grande Arménia e a Pequena Arménia respectivamente. Em 165 a.C., Artáxias tentou unir, sem sucesso, os dois reinos, tarefa que seria conseguida pelo seu sucessor Tigranes II (95-55 a.C.).
[editar] Independência
A Arménia é povoada desde os tempos pré-históricos e era o suposto local do Jardim do Éden bíblico.[8] O país se localiza no planalto ao entorno da montanha bíblica do Ararat. Segundo a tradição judaico-cristã, foi o local onde a Arca de Noé encalhou após o Dilúvio.[9] Arqueólogos continuam a descobrir que o planalto arménio está no meio de locais onde estariam civilizações primitivas e talvez sejam os mesmos locais onde nasceram a agricultura e a civilização[carece de fontes?]. De 6000 a.C. a 1000 a.C., ferramentas como lanças, machados e ninharias de cobre, bronze e ferro eram comumente produzidos na Arménia e trocados nas terras vizinhas onde esses metais eram menos abundantes.
A Arménia é a principal herdeira do lendário país Aratta (Ararat), mencionado em inscrições sumérias. Na Idade do Bronze, muitos Estados floresceram na área da Grande Arménia (ou "Arménia histórica"), incluindo o Império Hitita (o mais poderoso), o Mitanni (sudoeste da Grande Arménia) e Hayasa-Azzi (1500-1200 a.C.). Na época, o povo de Nairi (XII ao IX séculos a.C.) e o reino de Urartu (1000-600 a.C.) sucessivamente estabeleceram suas soberanias no planalto Arménio. Cada uma das tribos e nações supracitadas participaram da etnogénese do povo