Armas quimicas
Armas químicas são baseadas na toxicidade de substâncias químicas, capazes de matar ou causar danos a pessoas e ao meio ambiente. Algumas armas químicas têm sido utilizadas tanto para reprimir manifestações civis, quanto em grandes conflitos, como é o caso do gás lacrimogêneo (composto por varias substancias que irritam a pele e olhos, como benzilo, ou o gás o-clorobenzilideno malononitrilo). A primeira arma química usada em batalha foi o gás cloro, que queima e destrói os tecidos dos pulmões.
Em 1918 o cientista alemão Fritz Harber, também conhecido como o “pai” da guerra quimica, ganhaou o Prêmio Nobel de Química por suas pesquisas sobre a síntese da amônia, propôs, em 1915, o uso de gás cloro contra os inimigos. Sua idéia foi posta em prática na Batalha de Ypres, na Bélgica. Ainda na Primeira Guerra Mundial, o gás mostarda foi usado pelos alemães contra os inimigos e os ingleses e franceses utilizaram gases do sangue. Estima-se que nessa guerra houve mais de 100 mil mortos vítimas de armas químicas.
As armas químicas modernas costumam se concentrar em agentes com poder letal muito maior, o que significa que é necessária uma quantidade muito menor de composto químico para matar o mesmo número de pessoas. Muitas delas utilizam compostos encontrados nos inseticidas. Basicamente, quando você borrifa um produto químico no jardim ou na grama para controlar os insetos, você está "travando uma guerra química" contra eles.
Agentes químicos temidos
As armas químicas mais temidas são os agentes organofosforados (compostos orgânicos que contém fósforo como parte da molécula), que agem sobre o sistema nervoso, bastando pequenas quantidades sobre a pele para provocar convulsões e morte.
Gás cianídrico (HCN): gás incolor que mata imediatamente se inalado numa concentração superior a 300 mg/m³ de ar. Durante a Segunda Guerra Mundial, foi utilizado pelos nazistas para o extermínio de judeus em câmaras de gás. Também é cotado como o responsável pela morte