Armadilha eletronica para insetos
Atualmente, têm ocorrido muitos avanços no ramo da eletrônica ambiental, consequência das preocupações do século XXI com o aquecimento global, escassez da água e a atenção às doenças antes negligenciadas. Incluso nesse quadro de enfermidades, está a leishmaniose tegumentar americana (LTA), uma doença dermatológica grave, transmitida através da picada de fêmeas de dípteros Phebotominae, conhecidos genericamente por flebotomíneos. Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde, as análises epidemiológicas da LTA das últimas décadas apontam mudanças no padrão de transmissão da doença, inicialmente considerada zoonoses de animais silvestres, afetava somente as pessoas em contato com as florestas. Posteriormente a doença começou a ocorrer em zonas rurais, já praticamente desmatadas, e em periferias urbanas. No ano de 2003 houve mais de 30 mil casos registrados no Brasil. O conhecimento sobre a Leishmaniose Tegumentar ainda é limitado sobre alguns aspectos, o que a torna de difícil controle. Consequentemente não existe vacina pra prevenção, existindo apenas tratamento, que é demorado, podendo durar até 12 meses e deixar cicatrizes. Se existisse um modo eficiente e barato de capturar os flebotomíneos hospedeiros da leishmaniose, facilitaria a criação de vacinas.
1. Objetivos Gerais
No mercado, há vários produtos destinados a extermínio de mosquitos, como inseticidas, raquetes elétricas, ou mesmo produtos que utilizam lâmpadas UV para matar os mosquitos com o calor, mas a dificuldade está em achar produtos que conservem a vida desses animais e que sejam de baixo custo.
2. Objetivos Específicos
Este projeto consiste em desenvolver a teoria e a prática de uma armadilha eletrônica com o intuito de criar um dispositivo de baixo custo, capaz de atrair e capturar mosquitos flebotomíneos de uma forma silenciosa e inodora, não incomodando quem esteja em sua volta e preservando a vida