Aristóteles

Bibliografia:
Kraut, Richard – Aristóteles: A ética a Nicômaco. pg 181, 190, 191
Bodéus, Richard – Aristóteles: A justiça e a cidade. Pgs 27,28,29

INTRODUÇÃO

Em O Príncipe, Nicolau Maquiavel faz uma espécie de manual de guerra. Comenta como o governante pode manipular os meios para a finalidade de conquistar e manter o poder em suas mãos. Esse contexto dava um novo olhar para a sociedade, o olhar de que pela razão os homens poderiam dominar a sociedade, passando a ser visto como o centro de tudo, inclusive do poder de inventar e transformar o mundo pelas suas ações. A diferença de Maquiavel para os outros cientistas é que eles de forma alguma constrangiam a sociedade, enquanto Maquiavel e suas obras publicadas causavam um certo constrangimento.
Segundo Aristóteles, a justiça política é aquela que dá suas normas à cidade. Ele construiu sua teoria política a partir do exame de inúmeras Constituições concretas. Disso resultou a Constituição mista, que é aquela em que vários grupos ou classes sociais participam do exercício do poder político, ou aquela em que o exercício de governo, em vez de estar nas mãos de uma única constituição da sociedade, é comum a todos.
Aristóteles expõe algumas ideias que explicam a relação entre a política concebida como uma espécie de empreendimento e a política como legislação. Explica que a legislação é quando o político tenta tornar bons os cidadãos e julga adequadamente os méritos dela. Aristóteles usa suas obras para estudar que coisas preservam e destroem as cidades, buscando o motivo pelo qual algumas delas fazem com que a política ande bem e outras fazem isso mal. O livro lll é baseado no número de pessoas a quem se atribui o poder, para exemplificar as formas de governo em monarquia, aristocracia e república ou democracia. Os livros lV a Vl são dedicados a analise das formas históricas de constituição
O livro lV esclarece as diferentes espécies de