Aristóteles
INTRODUÇÃO:
Este trabalho fala sobre relações entre virtudes, educação e contemplação em Aristóteles, a partir da obra: Política. O estado é um todo onde o individuo a família, e a vila são as partes e estes não existiriam sem o Estado
Iremos falar, do estado, sua origem e função; depois, da família, seu papel e lugar na hierarquia dos fins; em seguida, do cidadão; logo após, das formas do Estado e do Estado ideal; por fim, diremos algo acerca da contemplação e das suas relações com a vida prática.
O ESTADO
A primeira divisão entre os homens no Estado é a de macho e fêmea. Ambos só encontram-se para dar origem a prole e á primeira das comunidades. A família existe para atender às necessidades básicas do homem, sem estas ele não conseguiria existir, e que também não poderia conseguir sozinho.
Assim como a família e a vila são instituições fundadas na natureza do homem, o Estado também o é. O homem é, por natureza, um animal sociável que não pode ter uma vida junto com à sua natureza fora da pólis.Um Homem sozinho na sociedade é chamado de nenhures, pois, deve ser um animal inferior ou mais que um homem, talvez um deus.
A comunidade perfeita de várias vilas constitui a cidade, que alcançou o que se chama o nível da autarquia, a qual surge para tornar possível a vida e existe para produzir as condições da boa existência. Por isso, toda cidade é uma instituição natural. e quem não vive numa cidade, por sua própria natureza e não por acaso, ou é um ser inferior ou é mais que um homem, é o caso dos que Homero chama, com desprezo, de “apátridas, sem lei, sem-lar”. Portanto, se a pólis é o todo do qual o indivíduo, a família e a vila são as partes
O homem é capaz de virtudes e de educar outros homens na virtude. A função do Estado é justamente formar cidadãos virtuosos, pois só uma vida segundo a virtude é uma vida verdadeiramente feliz e humana, e conservar uma vida segundo a virtude nos cidadãos é conservar a própria “boa