Aristóteles

De Aristóteles à Renascença

O Período Helenístico. O entrelaçamento da cultura helênica com as culturas de outros povos resultou na Civilização Helenística. Alexandre Magno, líder macedônico, foi quem difundiu a cultura grega. Este período foi marcado pelo rompimento da visão da existência de “escravos por natureza (povos bárbaros, incapazes de cultura e de atividade livre)”, isto mostra que as concepções de mundo que temos podem ser superadas, o mundo é movimento, então tudo é movimento, logo, tudo pode ser superado, tudo pode mudar. Os principais movimentos que marcaram esta época foram: o estoicismo, o epicurismo e o ceticismo. Estes movimentos estão relacionados com as questões relacionadas aos aspectos morais. Os filósofos dessa época criaram modelos de vida nos quais os homens continuaram a se inspirar, e se tornaram paradigmas espirituais.

A Filosofia na Idade Média. Discuti-se ainda hoje se houve ou não produção filosófica neste período, então chamamos este época de “Idade das Trevas ou Período do Obscurantismo Filosófico”. Uma das principais características deste período era a máxima “crer para compreender e compreender para crer”, aqui a razão fica subordinada à fé, sendo a própria fé objeto de investigação, mas como isto não era permitido, o filosofar neste período ficou comprometido. Também há quem defende o contrário, ou seja, a fé pode ajudar-nos a confiar na razão. Santo Agostinho restaurou a crença na razão, criticando os céticos que afirmavam a impossibilidade de conhecer a verdade, ele dizia que a maior prova da possibilidade do conhecimento verdadeiro eram as demonstrações no campo da matemática e da lógica. O homem e seu intelecto, mutáveis e perecíveis, não podem ser os avalistas do conhecimento, pois a verdade deve ser eterna. A verdade só pode ser assegurada por Deus. Os dois movimentos que mais se destacaram na Idade Média foram: Patrística (este nome surgiu devido o fato deste movimento ter sido iniciado