aristoteles
O enredo do filme retrata a historia de um jovem coroinha chamado Aaron, que é acusado pelo assassinato de um importante arcebispo após ser capturado aos arredores do local do homicídio, sujo de sangue da vitima. Apesar dessa alegação, o famoso advogado de defesa Martin se propõe a defendê-lo, esse interesse surge devido a ambição dele pela repercussão que o caso traria ao seu nome e sua carreira.
No decorrer do filme, Marty vai encontrando formas de tentar inocentar seu cliente, que alega não ter participado do assassinato, até que encontra o real motivo da morte do arcesbispo, um vídeo em que o representante católico abusava dos coroinhas, incluindo o jovem que foi encontrado na cena do crime. A partir desse momento fica claro o envolvimento e a culpa do cliente de Marty, que mesmo assim acredita na versão de Aaron que alega sofrer de perdas de memória e de possuir um transtorno de personalidade.
No decorrer dos julgamentos Marty usa muitas vezes da distorção da realidade ou da criatividade para montar sua historia, sempre contestando a promotora que deseja condenar Aaron. E de fato sai bem sucedido, quando consegue provar para todos que seu cliente sofre de um transtorno e não deve ser tratado como criminoso e sim como uma pessoa doente que merece ser hospitalizada para tentar recuperar-se.
No entanto, após Marty dar a noticia de caso ganho para seu cliente ele percebe que foi enganado por ele e que não havia doença em seu cliente e sim uma farça.
Ao fim desse filme são levantadas algumas questões sobre a ética e a moralidade do advogado bem como o que ele é capaz de fazer para defender o seu cliente. Como citado na fala do personagem Marty “O que importa é a versão que o advogado conta, aquela que ele cria para convencer o júri”. A partir dessa frase podemos enxergar o comprometimento do advogado com seu cliente, onde ele alega que qualquer pessoa seja ela culpada ou não de seu crime, tem direito a melhor