Aristoteles
O silogismo é mediano, pois não é apreendido imediatamente da percepção, mas deve usar o raciocínio para compreender o real. É dedutivo porque parte de verdade de premissas universais para se chegar à outras premissas. E é necessário, porque estabelece uma cadeia casual entre as premissas.
As premissas, para formar um silogismo, devem ser assim distribuídas:
A primeira premissa, chamada de premissa maior, deve conter o termo maior e o termo médio;
A segunda premissa, chamada de premissa menor, deve conter o termo médio e o termo menor; A conclusão deve conter os termos maior e menor.
Abaixo, seguem algumas regras para um melhor entendimento da forma do silogismo:
1. O silogismo deve sempre conter três termos: o maior, o menor e o médio;
2. O termo médio deve fazer parte das premissas e nunca da conclusão e deve ser tomado ao menos uma vez em toda a sua extensão;
3. Nenhum termo pode ser mais extenso na conclusão do que nas premissas, porque assim, concluir-se-á mais que o permitido, ou seja, uma das premissas deverá ser sempre universal e necessária, positiva ou negativa;
4. A conclusão não pode conter o termo médio;
5. De duas premissas negativas, nada poderá ser concluído. O termo médio não terá ligado os extremos;
6. De duas premissas afirmativas, a conclusão deve ser afirmativa evidentemente;
7. De duas proposições particulares, nada poderá ser concluído;
8. A conclusão sempre acompanha a parte “fraca”, isto é, se houver uma premissa negativa, a conclusão será negativa. Se houver uma premissa particular, a conclusão será particular. Se houver ambas, a conclusão deverá ser negativa e particular.
Dessa forma, podem-se configurar alguns modos de silogismo em Aristóteles.
A. Todas as proposições são universais afirmativas.
Ex.:
Todos os homens são mortais.
Todos os brasileiros são homens.
Logo, todos brasileiros são mortais.