Argamassa armada quase l segunda parte

1. Introdução.
A argamassa armada ou ferrocimento é, na prática um tipo particular de concreto armado, desprovido de agregados graúdos, cuja armadura é constituída por malhas muito finas, de telas e fios de aço com que a qual se moldam peças extremamente delgadas comparada ao concreto armado por exemplo.
Este material vem demonstrando amplas possibilidades na pré-fabricação de componentes para a construção civil, com frequência, têm levado muitos daqueles envolvidos com a produção do ambiente construído no Brasil, a estudar o material como uma alternativa construtiva e tecnológica.
Porém, como em nosso País as necessidade sociais de habitações e infraestrutura, sugere um programa de obras que dificilmente poderá ser cumprido através dos processos de produção tradicionalmente utilizados na construção civil, porém nos dias atuais existe exceções, em certa regiões do País e dependendo do órgão financiador, casas construídas em programas como por exemplo, Minha Casa Minha Vida, usam dos métodos construtivos da argamassa armada.
A argamassa armada, como material “stricto sensu” (em sentido específico) apresenta em suas propriedades potenciais um campo de aplicação associado às estruturas de elementos, não só relativamente, como absolutamente delgados, onde a tecnologia do concreto armado é estendida quase que aos limites das estruturas metálicas ou de madeira.
Por outro lado, a tecnologia disponível para a execução de componentes pré-fabricados de argamassa armada é potencialmente tão desenvolvida quanto o da própria pré-fabricação do concreto armado, em função das características comuns existentes entre os dois materiais.

2. Histórico.
Argamassa armada e ferrocimento, além de muitas características semelhantes entre ambos materiais existe uma certa diferença. O ferrocimento se originou em 1856, quando Joseph Louis Lambot patenteou o ferciment ( no português “ferrocimento” e em francês “ferciment” ) na França. O material desenvolvido por Lambot em um futuro