Ardipithecus Ramidus 2

X. ADAPTAÇÃO DE ARDIPITHECUS RAMIDUS EM SEU HABITAT

Os cientistas argumentam que a morfologia do Ardipithecus ramidus demonstra que as adaptações de grandes primatas para suspensão arbóreas e o andar ereto não estavam presentes no ancestral comum dos hominídeos. A forma e o tamanho do ísquio sugerem que os músculos estavam bem desenvolvidos, indicando boa capacidade em escalar árvores. Os dois locais em que foram encontrados fósseis de A. ramidus ofereciam um ambiente diferente. No sítio paleontológico de Médio Awash muitos mamíferos associados com Ardipithecus ramidus eram herbívoros, o que indicaria um ambiente composto por gramíneas. Outra característica sugerida desse local eram bosques mais abertos, juntamente com os gramados. A Etiópia possuía características semelhantes de habitat, exceto os bosques, que eram bastante fechados. Esses ambientes florestais são consistentes com a ideia de que o bipedalismo incialmente evoluiu em um ambiente de floresta, ao invés de em uma savana mais aberta, sem árvores e formada por pastagens. Ao viver em um ambiente predominado por árvores, o animal necessita adquirir estratégias para capturar seu alimento ou se proteger de predadores, como subir em árvores. Na savana, um animal que caminha sobre as duas patas fica exposto facilmente.

(http://cnpublications.net/2010/01/05/rethinking-human-evolution/)
X. COMPARAÇÃO DA MORFOLOGIA DE ARDIPITHECUS RAMIDUS COM A MORFOLOGIA DE OUTROS PRIMATAS E ESPÉCIES

Ardipithecus ramidus pesava aproximadamente 50 quilogramas e media 1,20 metros e altura. Possuía uma capacidade craniana de 300 a 360cm³, similar aos atuais chimpanzés modernos. A pelve é como a de todos os outros hominídeos, sendo intermediários ao de comprimento entre chimpanzés e gorilas. Possuíam um íleo que deslocando os músculos glúteos mais para o exterior do corpo, permitia que o peso do corpo fosse suportado em um pé durante a marcha bípede.

Homo sapiens e