Arbovírus
MICROBIOLOGIA
ARBOVIRUS
ANDRÉ DE MORAES VERAS
ODONTOLOGIA 3º
TURMA 3
Manaus, 2011
I. INTRODUÇÃO II. PROPRIEDADE DOS VIRUS III. PATOGENESE E CARACTERISTICAS CLINICAS IV. EPIDEMIOLOGIA V. DIAGINOSTICO LABORATORIAL VI. TRATAMENTO VII. PREVENÇÃO E CONTROLE VIII. FEBRE AMARELA IX. DENGUE X. HANTAVIRUS XI. ARENAVIRUS XII. FILOVIRUS XIII. TOGAVIRUS XIV. REFERENCIAS
I. INTRODUÇÃO
Arbovírus é uma denominação criada em 1942 para agrupar agentes etiológicos causadores de patologias de sintomatologia variada; estes agentes são assim designados por serem transmitidos por um vetor específico do filo Arthropoda, geralmente mosquitos hematófagos, que transmitem esses vírus para o homem. Cerca de 50 espécies de arbovírus foram classificadas como patógenas a seres humanos, assumindo que cerca de 500 espécies compõem este grupo, das quais 200 são vetoriadas por mosquitos. As doenças causadas por estes agentes são em maior incidência encefalites virais, Dengue, Febre Amarela, Mayaro e Meningite. Apesar desta denominação, o termo não é empregado como classificação taxonômica, pois vírus de diferentes ordens e famílias compõem este grupo, não compartilhando de características filogenéticas totalmente comuns. Outras definições, como a da Organização Mundial de Saúde apontam como “vírus mantidos na natureza através da transmissão biológica entre hospedeiros vertebrados suscetíveis por artrópodos hematófagos, ou por transmissão transovariana e possivelmente venérea em artrópodos.” A grande maioria das informações sobre arbovírus e arboviroses humanas no Brasil foi obtida em locais que possuem o meio natural preservado, principalmente na Amazônia. Entretanto, no sul do Brasil e