Ararinha Azul
Nome popular: Ararinha azul
Nome científico: Cyanopsitta spixii.
Comprimento: 55 a 57 cm.
Peso: 296 a 400 g.
Coloração: inteiramente azul, sendo que na cabeça o tom é um pouco mais pálido e nas asas o tom é mais escuro. O bico é inteiramente preto e os pés são marrom-escuros a pretos. A íris é amarela.
Distribuição Geográfica: Costumam habitar florestas em regiões tropicais do planeta. Aqui no Brasil podemos encontrar espécies de araras no Pantanal e Floresta Amazônia e região da Mata Atlântica.
A Ararinha-Azul teve todos os seus registros históricos nos municípios de Juazeiro e Curaçá, cidade ao norte da Bahia, com apenas relatos da presença da ave nos estados de Pernambuco e Piauí.
Habitat: Mata de galeria da caatinga onde predomina a caraíba (Tabebuia caraíba), ao longo dos rios, por ser mais úmido.
Alimentação:
Sua dieta consistia principalmente de sementes de pinhão-bravo e faveleira, além de outras sementes e insetos.
Costumam utilizar a força e resistência dos bicos para furar os galhos e troncos de árvores em busca de larvas de insetos
Reprodução: os ninhos eram feitos em caraibeiras, em ocos naturais ou feito por pica-paus. O período de reprodução estava associado a época das chuvas, entre novembro e janeiro. Nascem dois filhotes por vez e a incubação dura cerca de 30 dias.
Curiosidades: Considerada EXTINTA na natureza. O último exemplar desapareceu em 2000, restando pouco mais de 60 indivíduos criados em cativeiro, sendo a maioria fora do Brasil.
Existe um grupo de estudo com esforços internacionais para recuperação da espécie, coordenado pelo IBAMA. Os efeitos positivos do real envolvimento da população local, promovido pelo Projeto Ararinha Azul em Curaçá na Bahia ainda são efetivos e ao mesmo tempo que se busca o aumento da população em cativeiro, se conserva o habitat específico, visando futuras reintroduções.
Equipe:
Ana Laura Machado Guimarães
Daniel Silva Elias
Eduardo Augusto Teixeira de Cerqueira