ar atmosférico - usos domésticos
Mares de morros é uma denominação criada pelo geógrafo francês Pierre Deffontaines e consagrada pelo geógrafo brasileiro Aziz Ab’saber, que se utilizou dessa expressão para designar o relevo das colinas dissecadas do Planalto Atlântico (Serra Geral).
Diz-se, também, que esse relevo é formado de "meias - laranjas", devido ao formato arredondado dos morros ao seu redor. Fala-se, ainda, em "relevo mamelonar".
Apesar de, de acordo com a classificação de táxons de Jurandir Ross o Mar de Morros confundirem - se com o Táxon um (Planalto Atlântico), as feições de Mar de Morro só podem ser percebidas em Táxon dois e três, ou seja, percebidas a olho nu ou em voos baixos.
Sendo um dos domínios morfoclímaticos classificados por Aziz Ab’saber, os morros (colinas intermontanas) são considerados feições convexas, fato que cria a suspeita de serem produtos de uma alternância entre pedimentação e mamelonização. Serra da Mantiqueira
Vegetação: Na vegetação do Domínio de Mares de Morros encontramos espécies de folhas largas (latifoliada), espécies de mata original como: pau-brasil, jacarandá, jequitibá, cedro. No Nordeste, aparece o solo tipo massapé, bom para cultivo de cana-de-açúcar, agricultura monocultora e latifundiária. Houve uma elevada devastação nesse domínio devido a expansão da agricultura comercial, cafeicultura, desmatamento para exploração de madeiras nobres, turismo predatório no litoral, implantação dos centros urbanos.
Relevo: Relevo acidentado. Predominam os Planaltos e Serras do Atlântico Leste e Sudeste. O aspecto característico da paisagem são as formas de relevo conhecidas como ‘meias- laranja’ ou ‘mares de morro, que são serras fortemente erodidas pelas chuvas. São terrenos cristalinos, formados por rochas do tipo granitos e gnaisses. Os solos são muito lavados pelas chuvas e enxurradas, muito sujeitos à erosão devido às declividades, a prática agrícola exige técnicas como o plantio em curvas de