Aquiferos

AQUÍFEROS 11ºANO No decurso do ciclo hidrológico, uma parte significativa da água precipitada sobre a superfície continental inicia um trajeto de inflitração fundamental para a alimentação dos aquíferos. O armazenamento e circulação de água num aquífero são tanto mais facilitados quanto maior for a porosidade e permeabilidade das rochas que o integram. A permeabilidade de uma rocha traduz a maior ou menos facilidade com que a rocha se deixa atravessar pela água e será tanto maior quanto maior for a porosidade da rocha, ou seja, quanto maior for o volume dos espaçoes vazios existentes relativamente ao volume total da rocha. Uma vez que no aquífero a água ocupa os espaços existentes, a porosidade permite quantificar o volume áximo de água que as rochas podem comportar. Os arenitos são um exemplo de rocha com um bom potencial de armazenamentos de água. Num aquífero, é possível considerar, num alinhamento vertical, duas zonas constituintes fundamentais:
Zona de aeração  onde, para além de matéria sólida e de água, existe ar nos espaços entre os grãos das rochas;
Zona saturada  onde a água se encontra acumulada, ocupando todo o espaço existente entre os grãos das rochas. O limite superior desta zona corresponde ao nível hidrostático ou freático, correspondete ao nível em que a água subterrânea se encontra numa dada região. Inferiormente, a zona saturada está limitada por rochas impermeáveis (ex: granito ou rochas argilosas.)
Atendendo ás caracteristicas e localização dos aquíferos, é possivel classificá-los como aquíferos livres ou como aquíferos cativo/confinado.
Aquífero livre  é alimentado por cima, através de uma ampla zona de aeração;
Aquífero confinado é alimentado lateralmente, através da zona de recarga, uma vez que se encontra limitado superior e inferiormente por uma camada impermeável.

Esta diferença faz com que a pressão da água no nível hidrostático do aquífero livre seja igual à pressão atmosférica e no aquífero confinado a água se