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O Naturalismo é uma corrente integrada ao Realismo, que assume novas características, aproximando o homem ainda mais do real, até mesmo com certo exagero.
O combate ao Romantismo torna-se ainda maior. Eles ridicularizam tudo: a vida do homem, seus sentimentos e emoções. As características passam para o lado patológico. Apresentava a coisa como era, porém notamos um certo exagero para o lado negativo. A exploração sexual foi intensa, porém não apresentava o lado belo, bom e positivo do sexo, mas como uma coisa suja, nojenta e repugnante. O predomínio da razão parece passar para o lado do instinto. O homem não faz aquilo que ele quer, mas aquilo de que necessita (comer, beber, dormir, rebelar-se quando atacado). O homem é apenas um produto do meio.
O Naturalismo no Brasil já apresentava algumas características em Machado de Assis e Raul Pompéia, mas firmou-se em 1881 com a publicação de "O mulato" de Aluísio de Azevedo. Sua obra teve uma grande aceitação na época.
Características do Naturalismo
A principal característica do Naturalismo é o cientificismo exagerado que transformou o homem e a sociedade em objetos de experiências.
Descrições minuciosas e linguagem simples
Preferência por temas como miséria, adultério, crimes, problemas sociais, taras sexuais e etc. A exploração de temas patológicos traduz a vontade de analisar todas as podridões sociais e humanas sem se preocupar com a reação do público.
Ao analisar os problemas sociais, o naturalista mostra uma vontade de reformar a sociedade, ou seja, denunciar estes problemas era uma forma de tentar reformar a sociedade.
Principais Autores
Aluísio Azevedo
Com a publicação de O Mulato (1881), Aluísio Azevedo consagrou-se como um escritor naturalista. A publicação dessa obra marca o início do Naturalismo brasileiro.
O livro (que não é a nossa obra naturalista mais marcante) causou impacto na sociedade, principalmente entre o clero e a alta sociedade de São Luís do Maranhão.
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