Aquecimento global
Um dos maiores responsáveis pelo aquecimento global é o dióxido de carbono (Co2), que é um gás emitido pelas nossas fontes básicas de energia como o carvão, o petróleo e o gás. Essas fontes, por sua vez, são utilizadas em larga escala pelas indústrias para prover o desenvolvimento e a qualidade de vida.
Em 2006, Al Gore, no filme “Uma Verdade Inconveniente”, alertou para o fato de que “se não mudarmos o rumo das formas atuais de geração de energia e de outros padrões de produção, em dez anos assistiremos a um descontrole geral no clima do planeta”.
Especialistas apontam como consequência do aquecimento global um aumento da temperatura da Terra em 6% até 2100. Os efeitos desse aumento da temperatura terrestre serão catastróficos, mudando substancialmente as condições de vida para todas as espécies e a quase extinção de muitas outras. Com a redução dos serviços ambientais, muitos efeitos sociais e econômicos serão gerados para a civilização humana, além da elevação dos níveis dos oceanos, da intensidade e frequência das enchentes e dos incêndios em florestas e parques.
Há muito já convivemos com esses fenômenos, mas a mudança mais significativa será na frequência, na intensidade e nos locais onde eles ocorrerão. Diante desse cenário, estamos frente a um grande desafio para as sociedades, governos e empresas, que é o de atender às demandas de energia, necessárias para o desenvolvimento e qualidade de vida, sem assumir o risco de intensificar ainda mais as catástrofes.
Para superarmos esse dilema, especialistas alertam que será preciso diminuir a quantidade de gigatoneladas de carbono emitidos na atmosfera, de 16 gigatoneladas previstas para 2050, para 9 gigatoneladas de Carbono no mesmo período.
Para atingir essa meta, alguns pontos fundamentais precisam