APS Unip Carrinho Elétrico
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Como fazer seu próprio carro elétrico - BATERIAS
Este é o primeiro post da série "Como fazer seu próprio carro elétrico". A ideia é que cada frente de trabalho (Mecânica, Elétrica, Design e Planejamento) fale de sua participação no projeto e construção do veículo utilitário da UFRJ: dos objetivos, do modus operandi, das dificuldades e compensações.
Em termos de Elétrica, é nossa a responsabilidade do projeto das baterias, qual tipo de célula escolher, quantas delas e como efetuar as ligações (com uma boa ajuda do Design!). A seguir, verificamos o desempenho que esperamos alcançar: torque, velocidade - logo, potência - e qual modelo de motor nos atende. Nessa altura, debruçamo-nos novamente sobre a questão de bateria e verificamos a compatibilidade entre as partes. Por fim, a etapa mais importante: o Controle/Instrumentação. Uma vez definido o conjunto de baterias e motor, passa-se a conhecer as limitações de cada componente e os cuidados a serem adotados durante a operação em diversas condições. Em outras palavras, a Instrumentação não somente zela pela segurança do equipamento e dos usuários, como provê dados para um controle melhor. Este, por sua vez, representa a contribuição da Elétrica na eficiência do veículo, assim como a Mecânica contribui em suas transmissões, o Design no projeto estrutural, etc. Nos próximos parágrafos isso se tornará mais claro.
Em termos de baterias, é o tal óxido metálico do catodo que confere a energia e a capacidade de entregar potência. Os mais comuns nas baterias de Lítio hoje em dia são o óxido de Lítio Níquel Manganês Cobalto (NMC), Ferro Fosfato, Níquel Cobalto Alumínio e Titânio. A comparação entre esses tipos é mais acirrada, tanto que os carros elétricos, híbridos ou puros, declaram suas baterias como "íon-Lítio", sem especificar o íon. Em nosso projeto, os parâmetros de custo (baterias de íon-Lítio são mais caras que as demais, porém dentre elas também