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Contudo, relata o autor, havia posições opostas a estas. O ministério dos esportes entendia que a psicomotricidade era uma proposta interessante apenas para a educação de crianças deficientes enquanto o objetivo para crianças normais deveria ser a formação esportiva precoce, a fim de melhorar os resultados esportivos.
O discurso e prática da Educação Física sobre a influência da psicomotricidade conduz à necessidade do professor de Educação Física sentir-se um professor com responsabilidades escolares e pedagógicas. Busca valorizar o processo de aprendizagem e não mais a execução de um gesto técnico isolado.
PSICOMOTRICIDADE
Esta abordagem surgiu na década de 70, em contraposição aos modelos anteriores.
Nele o envolvimento da Educação Física e com o desenvolvimento da criança, com o ato de aprender, com os processos cognitivos, afetivos e psicomotores, ou seja, buscava garantir a formação integral do aluno. Esta concepção inaugura uma nova fase de preocupações para o professor de Educação Física que extrapola os limites biológicos e de rendimento corpora, passando a incluir e valorizar o conhecimento de origem psicológica.
Psicomotricidade foi e é indicada não apenas para área da Educação Física, mas também para psicólogos, psiquiatras, neurologistas, orientadores educacionais, professores e outros profissionais que trabalham junto às crianças.
Assim, a psicomotricidade advoga por uma ação educativa que deva ocorrer a partir dos movimentos espontâneos das crianças e das atividades corporais, favorecendo a gênese da imagem do corpo, núcleo central da personalidade.
A educação psicomotora na opinião do autor refere-se