Aproximação à historiografia da arquitetura colonial brasileira as ideias de john bury

2779 palavras 12 páginas
História da Arquitetura no Brasil

Brasil Urbanização e fortificação

e

Aproximação à historiografia da arquitetura colonial brasileira as ideias de John Bury
Por Mariela Brazón

Texto 1
Aproximação à historiografia da arquitetura colonial brasileira as ideias de John Bury
A abordagem formalista na obra de John Bury
John Bury, quem dedicou uma parcela importante da sua produção à arte e à arquitetura colonial brasileira. Foram identificadas e analisadas as bases conceituais e metodológicas do trabalho de Bury, o que permitiu avaliar as hipóteses levantadas pelo autor sobre questões conceituais, tais como “originalidade” e “identidade”. Como historiador da arte, John Bury combina duas linhas metodológicas: a biográfica e a formalista; esta última é o eixo central do seu pensamento, pois acredita que conduzir a análise de uma obra de arte partindo dos aspectos formais é a base necessária para um estudo “objetivo”. Tais como : catedrais e igrejas matrizes, igrejas de conventos,capelas de ordens terceiras, capelas em cidades e vilas, incluindo as de irmandades, capelas notáveis, localizadas em missões, fazendas, engenhos e estâncias.
Depois, seleciona entre os edifícios de cada grupo aqueles que considera mais representativos para a análise, depois estuda os rasgos mais importantes da planta, elevação, cobertura, fachada, arremates exteriores, decoração (tanto interna quanto externa), organização espacial, tratamento do volume, da escala e da composição, materiais, técnicas etc. Este estudo formal vai acompanhado de referências complementares sobre o entorno social, econômico e político. Bury procura uma possível “linha evolutiva” na configuração formal de plantas, fachadas, torres laterais, colunase outros elementos arquitetônicos sobre os quais propõe hipóteses. Bury usa o conceito de séries evolutivas: Pode-se, portanto, estabelecer uma seqüência clara no desenho das fachadas das igrejas jesuíticas do Brasil. Do frontão sem torres do século XVI

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