Apresentação de Pré projeto
1.1. A formação do professor de Língua Inglesa no Brasil
O processo de desenvolvimento da educação no Brasil teve início em 1549 com a chegada dos Jesuítas, no período colonial. A educação dada por eles não era de cunho educacional era voltada apenas para a catequese e a instrução dos indígenas. Para a elite, porém era oferecido outro tipo de educação baseada nos costumes e crenças europeias.
O ensino dos jesuítas predominou até meados do ano de 1759, quando foram expulsos do Brasil pelo Marquês de Pombal que, logo em seguida, decreta a implantação das Aulas-régias que mostrou-se um tipo de instrução fragmentada, desorganizada e pouco satisfatória em nível de formação. Sendo assim as aulas-régias não conseguiram substituir adequadamente o ensino jesuítico. Com a Constituição de 1824, foram criadas as primeiras Escolas Normais, cuja principal função era preparar o pessoal docente para o ensino primário nas províncias. As Escolas Normais “são escolas de nível secundário e com duração de, no máximo, dois anos, sendo pioneira na formação de professores no Brasil e representam a intervenção estatal [...].” (RODRIGUES, 2006. p. 24).
A partir de então, e com a assinatura do decreto de lei do D. João VI, Príncipe Regente de Portugal, em 22 de junho 1809, que mandou criar uma escola de Língua Francesa e outra de Língua Inglesa em nosso país. O texto do decreto dizia:
E, sendo, outrossim, tão geral e notoriamente conhecida a necessidade de utilizar das línguas francesa e inglesa, como aquelas que entre as vivas têm mais distinto lugar, e é de muita utilidade ao estado, para aumento e prosperidade da instrução pública, que se crie na Corte uma cadeira de língua francesa e outra de inglesa. (OLIVEIRA, 1999).
Esta medida tinha como objetivo, interesses comerciais, para responder às necessidades de desenvolvimento do país, estreitando os laços principalmente com a Inglaterra, a maior potência econômica da época.
Ainda em 1809, o Príncipe