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Os radiolários são seres unicelulares, marinhos, que passam toda sua vida na coluna d’agua fazendo parte do plâncton, vivendo sozinhos ou formando colônias, sendo encontrados desde a superfície até as profundezas abissais e estando presentes em bacias oceânicas tanto do passado quanto do presente. Podem ser encontrados na região equatorial, distribuindo-se até as regiões polares. As espécies solitárias variam de 0,05 mm a 0,25 mm, mas as espécies que vivem em colônias podem atingir, em alguns casos, 3 m de comprimento.
Os radiolários pertencem ao grupo dos protistas, mas se diferenciam dos demais protistas pela presença de axópodes, que são pseudópodes rígidos (projeções na parede celular) e de uma membrana capsular que envolve o endoplasma e o separa o ectoplasma. O ectoplasma desempenha funções de manutenção na coluna d’agua, digestão, respiração e outras, enquanto o endoplasma desempenha principalmente funções reprodutivas.
São consumidores primários, usando seus pseudópodes para se alimentar de bactérias, algas, pequenos copépodos e outros protistas. Por outro lado, servem de alimento para crustáceos, peixes e outros animais.
Os registros mais antigos dos radiolários remetem ao Cambriano, e essa identificação no registro fóssil é possível através de seu endoesqueleto, que é a estrutura do radiolário que vai ser preservada como fóssil, e esse esqueleto é formado por sílica amorfa hidratada (SiO2.nH2O – Opala) retirada diretamente do mar pelo protista, e devido a essa composição química silicosa os esqueletos dos radiolários apresentam preservação até mesmo em regiões muito profundas (4000 a 4500m), onde a maioria dos microfósseis de composição calcária apresentam estrutura alterada ou ausente.
Os esqueletos dos radiolários, muitas vezes chamados de concha, carapaça ou testa, apresentam várias formas como espinhos que se ligam, esferas simples perfuradas, estruturas esféricas com o mesmo centro ou cônicas multiloculares, e