Apresenta O1
ROCHAS ORNAMENTAIS
A metodologia é indicada principalmente para maciços rochosos que impliquem no decapeamento de grande volume de material estéril, seja pela inviabilidade econômica para a sua remoção, em função dos elevados custos, seja pelo potencial de riscos de acidentes para as operações nas frentes de trabalho. A evolução da lavra se processa através da criação de amplos salões, sustentados por pilares formados em geral por materiais de qualidade inferior, aprofundando-se as frentes de extração para o interior do maciço conforme o plano de arranque dos blocos primários em relação à estruturação e a seletividade do material. Este método vem sendo utilizado principalmente na extração de rochas calcárias, como os mármores, que por serem de menor dureza possuem maior facilidade de corte com as novas tecnologias.
LAVRA SUBTERRÂNEA DE
ROCHAS ORNAMENTAIS
Apesar de ser menos frequente, a lavra subterrânea de rochas ornamentais também se faz presente em alguns empreendimentos. O
Brasil teve uma mina subterrânea de Quartizito Azul Imperial localizada na cidade de Oliveira dos Brejinhos no estado da Bahia. Esta mina apresentou alguns problemas estruturais e não está mais em operação.
LAVRA SUBTERRÂNEA DE
ROCHAS ORNAMENTAIS
O desenvolvimento da lavra exige rigoroso e constante monitoramento no que tange a estabilidade dos tetos dos salões e dos pilares de sustentação, bem como de itens de segurança de trabalho, principalmente a ventilação interna e a temperatura (Alencar,
Caranassios e Carvalho, 1996).
No caso da jazida baiana, a opção pela lavra subterrânea foi motivada pela situação crítica de trabalho então existente em algumas frentes de extração. Segundo Pereira, Roberto e Amaral (1997), o potencial de risco de desmoronamento era grande, em virtude do sistema de fraturas no capeamento estéril do maciço, que poderia resultar em desplacamento de massas de rochas e sua queda diretamente sobre a praça de lavra.
LAVRA SUBTERRÂNEA DE
ROCHAS