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Filme Quanto Vale ou É Por Quilo?
O filme é muito interessante para mim, porque eu sou estrangeiro mas gostei muito toda coisa é a realidade. O filme apresenta uma crítica social explícita. Eu me surpreendi algumas coisas como foi a época no seculo XVII, os escravos foram como animal. Naquela época o Brasil era mais pobre que hoje e ser pobre era uma droga e pior se a pessoa fosse negra. Imagine outora do filme pagando os escravos. Ela iria a falência e não se esqueça que ela foi roubada, na minha opinião são aqueles que aparecem com cartazes de filhos, irmãos e , no enterro ou fazendo protesto de pessoas vitimas da violência aqui no rio, pra cada criança rica ou de classe média que morre tem que morre mais de 20. Na primeira cena Bianchi faz uma abordagem intrigante, apresentando a relação entre dois donos de escravos, um branco e uma negra, ex-negra, ex-escrava. Entre eles um escravo roubado pelo primeiro e o julgamento da segunda, condenada por perturbação da ordem, ao tentar recuperar seu escravo. Tal fato, extraído do Arquivo Nacional, possibilita a discussão sobre a realidade vivida por pobres e escravos forros numa sociedade escravocrata que não respeitava seus direitos, a mesma que será a base da atual sociedade brasileira.
Pobreza e miseria surgem como um produto a ser vendido, expondo as mazelas da sociedade através da manipulação que envolve a criação da imagem de uma mercadoria que deverá atender aos anseios de possíveis doadores, além de servir como justificativa para aliviar a metne dos endinheirados. “Quanto vale ou é por quilo?”, um filme que exige um olhar mais apurado sobre os fatos abordados. O tempo inteiro existe uma provocação, uma intenção que pode ser interpretada de acordo com situações variadas. Não existe um final.As situações abordadas continuam existindo na nossa sociedade,ao nosso lado, ou até mesmo fazendo parte dela. Eu escrevi um resumo curto mas acho que seria bastante.