Aprendizado

O aprender faz parte de todas as etapas da vida do ser humano. Aprendemos a falar, a comer, a andar, a relacionar, a dividir, a ler, a escrever, a ter sentimentos, enfim a ser gente. Segundo Leonardo da Vinci “Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.” Enquanto há vida sempre haverá aprendizado. Muitas vezes precisamos desaprender velhas práticas para aprender o novo, o desconhecido e os desafios que a sociedade nos impõe.
Recentemente, em janeiro de 2013, foi publicado um estudo na revista científica Psychological Science in the Public Interest que avaliou dez técnicas comuns de aprendizagem para identificar quais possuem eficácia. O resultado foi surpreendente, pois técnicas bastante populares no Brasil, como resumir, reler, grifar, utilizar mnemônicos (elaboração de esquemas, gráficos, símbolos, palavras ou frases relacionadas com o assunto que se pretende memorizar) e visualizar imagens foram classificadas como as de utilidade mais baixa. As de uso moderado foram interrogação elaborativa, auto-explicação e estudo intercalado. Já as técnicas de teste prático e prática distribuída foram consideradas as duas de maior utilidade.
Segundo a pesquisa realizar testes práticos sobre o que você está estudando é até duas vezes mais eficiente do que outras técnicas. Por isso, ao se inscrever num concurso público, recomenda-se ao candidato que faça inúmeros exercícios de provas anteriores com qualquer tipo de questão.
A prática distribuída é simplesmente distribuir o estudo ao longo do tempo. Pesquisas mostram que o tempo ótimo de distribuição das sessões de estudo é de 10% a 20% do período que o conteúdo precisa ser lembrado.
Talvez a organização do que se deseja fazer seja o maior problema dos estudantes. Por isso, é interessante estabelecer um horário de estudo de acordo com as horas em que mais agrada estudar, o número de horas de que se necessita, as disciplinas que tem de preparar para os dias seguintes, as