Apredizagem
O principal intuito do texto foi compreender como se dá o processo de aprendizagem da pessoa idosa contemporânea, ou seja, reconhecer a sua capacidade de aprendizagem independente da idade já que a mesma se trata de um processo complexo que engloba sucessivas construções de conhecimentos, afim de obter ampliações cognitivas cada vez mais elevada.
Sabemos que a velhice, faz parte do processo do envelhecimento humano, sendo este, considerado inevitável e ainda bastante relativo, fatores como a personalidade, a cultura, ou mesmo o desenvolvimento físico do sujeito serão determinantes, para que essa fase possa ser vivenciada com vitalidade ou até mesmo com retraimento e complicações. Muitos autores contribuíram na construção da visão do que seria o envelhecimento. Aristóteles e Sêneca defendia a ideia desse processo como doença. Galeno por sua vez dizia ser um processo natural. Henry Ei, lançou as expressões: senescência e senilidade, termos usados até os dias atuais, os quais seriam respectivamente relevantes na compreensão desta fase.
A atualidade vem nos trazer uma visão diferenciada da pessoa idosa, devido a fatores sociais de grande expressividade, o idoso perdeu um pouco de sua “utilidade”, antes considerado como fonte sabedoria e de reverência, passou a ser visto de forma “marginalizada” principalmente devido o modelo capitalista, modelo este, que acabou trazendo um nova caracterização do idoso, ou seja, um indivíduo visto como um fardo sem utilidade e jogado nas instituições asilares. Nesta perspectiva trazemos duas visões de idosos: os institucionalizados e os de grupos de convivência. Os institucionalizados são idosos que em alguns casos sofrem abandono pelos próprios familiares ou até mesmo vivem em lugares precários e precisam de um olhar diferenciado. Os grupos de convivência é composto por idosos que ainda dispõe de locomoção e identidade e se inserem em