APPLE 1

A Apple alcança uma impressionante fidelidade à marca em grande parte por cumprir sua missão, definida da seguinte maneira por Steve Jobs, seu CEO: ”Criar ótimos produtos eu mudem a vida das pessoas”. A Apple criou um exército de seguidores não só por sua propaganda genial, mas também porque, em tudo o que faz, mantém o foco no consumidor. Uma das lições de marketing da Apple é a capacidade da empresa de flexibilização e de renovação da empresa. Ao retirar a palavra “computer” do nome da empresa, que de Apple Computer, passou a se chamar apenas Apple, um horizonte mais amplo foi aberto. Por mais que a Apple se destaque pela qualidade dos produtos, a empresa não se detém a eles e possui uma visão de mercado que foca em satisfazer as necessidades dos clientes. Assim, a mudança no nome significa que a Apple deixou de ser apenas uma fabricante de computadores para assumir uma posição de liderança na indústria de eletrônicos, seja produzindo aparelhos para ouvir música, softwares ou celulares. Embora preserve seu DNA e sua cultura, a Apple possui uma visão ampla de mercado, que lhe possibilita sempre estar à frente.
O iPhone sintetiza essa capacidade de renovação constante da Apple. Embora seja inevitável que o novo produto fique com uma parte das vendas do iPod - afinal, é um telefone celular que também toca música --, a empresa preferiu devorar uma fatia do próprio mercado antes que algum concorrente o fizesse.
Com base na estratégia de posicionamento é mais fácil traçar o restante do planejamento e da diferenciação de marketing. Kotler define posicionamento como “ação de projetar o produto e a imagem da empresa para ocupar um lugar diferenciado na mente do público-alvo”. E no quesito diferenciação, assim como no valor percebido pelos clientes, a Apple é uma das empresas que mais se destaca.
O objetivo é posicionar a marca na mente dos consumidores e maximizar a vantagem potencial da empresa. Um bom posicionamento de marca ajuda a orientar a estratégia de