apostila
1. HISTÓRIA GERAL DO ATENDIMENTO À PESSOA COM DEFICIÊNCIA:
PRÉ HISTÓRIA:
Nas sociedades de cultura primitiva, os povos eram nômades, sobrevivendo da caça e da pesca. Com isso, qualquer pessoa que fugia dessa rotina da tribo, aparentando incapacidades à agressividade da vida, era abandonadas em ambientes agreste e perigosos, o que consequentemente contribuía para sua morte.
OBS: Embora, não se tenham registros declarados da existência de pessoas com deficiência nesta época, estes dados levantam a hipótese de tal ocorrência.
ANTIGUIDADE: Em Esparta e Atenas crianças com deficiências física, sensorial e mental eram consideradas subumanas, o que legitimava sua eliminação e abandono. Tal prática era coerente com os ideais atléticos, de beleza e classistas que serviam de base à organização sócio-cultural desses dois locais. Em Esparta eram lançados do alto dos rochedos e em Atenas eram rejeitados e abandonados nas praças públicas ou nos campos.
IDADE MÉDIA
Na Europa, em geral, a atitude para com as pessoas com deficiência era a mesma, até a difusão do cristianismo. Entre os milagres de Cristo, aparece em grande número a cura de deficiências física, auditiva e visual.
Com o cristianismo estas pessoas ganharam alma e, eliminá-las ou abandoná-las significava atentar contra os desígnios da divindade. Assim, ao longo da idade média são consideradas “filhos de Deus”
No século XIII, surge a primeira instituição para pessoas com deficiência, precursora de atendimento sistemático. Era uma colônia agrícola, na Bélgica, que propunha o tratamento com base na alimentação, exercícios e ar puro para minimizar os efeitos da deficiência. No século XIV, surge a primeira legislação sobre os cuidados com a sobrevivência e com os bens das pessoas com deficiência mental (Da prerrogativa regis, baixada por Eduardo II, da Inglaterra). O rei era responsável por esses cuidados e recebia