apostila

Em todo mundo as transformações no trabalho afetavam de forma intensiva as sociedades industriais. No século 70 começou o processo de restauração das atividades produtivas incluindo novas formas de trabalho e inovações tecnológicas com bons e maus resultados influenciando também nas relações de trabalho e no processo de negociação com as instituições de defesa dos trabalhadores e problemas sociais.
Novas formas de gestão se associam a modernidade e começa a falar-se de globalização da produção industrial. Diante das exigências a redução do custo traz conseqüências ao nível de emprego, a insegurança começa a fazer parte dos trabalhadores, então o desemprego tomou de conta levando ao trabalho informal como alternativa.
Por tantas mudanças ocorridas o estado tomou para si o que seriam encargos sociais ligados, por exemplo, a educação e saúde. Nesse momento de crise passa-se a discutir que o Estado deve limitar sua intervenção na economia e nos setores sociais.
Segundo Claus Offe o trabalho não seria mais o fato principal social, abrindo espaço para uma nova racionalidade. Nota-se que dos envolvidos que tomam parte das temáticas centradas, é cobrado mais explicações no mundo do trabalho. Por conta das mudanças aceleradas que ocorre, o quadro se agrava quando está tentando esse movimento com ferramentas teóricas ultrapassadas e que qualquer ação política dependem dessas análises feita por eles (pesquisadores e envolvidos). A sociologia do trabalho vem levando uma série de hipóteses em relação às transformações que vêem ocorrendo, quais são as origens, o desenvolvimento e o destino dessas mudanças. Conceituado por uns, como especialização flexível, e por outros como um novo conceito de produção e também pelos teóricos do pós-fordismo. A grande preocupação é com o lugar dos trabalhadores no meio de tantas mudanças e problemas, o processo de qualificação e desqualificação que teriam que aceitar no processo produtivo e como seria sua forma de fixação. Abaixo algumas