Apostila sobre etiquetas
A utilização de normas para qualquer setor representa a otimização da técnica a favor da produtividade, é aplicar esforços no caminho do ¨Faça certo desde a primeira vez¨.
Para alguns, infelizmente, a normalização é limitante, são regras a obedecer no dia a dia, com risco de errar e ser multado por isso. Porém a partir da aplicação das normas se observa que as empresas ganham qualidade, alcançam melhoria no desenvolvimento da produção, atendem melhor a sua clientela, evitam reprocessos e reduzem devoluções de produtos, que além do prejuízo financeiro trazem prejuízo para a imagem da empresa, a sua marca ou griffe.
Afinal, o termo norma deriva de norte ou nortear, a norma atua como uma bússola para quem busca o caminho para a qualidade. Permite que sempre seja feito corretamente, com parâmetros e limites conhecidos e que se consiga reproduzir, evitando perdas e agradando a clientela. Esta passa a confiar na empresa, aumentando assim sua credibilidade, e paga o justo, na certeza que leva um produto durável e garantido.
As características que orientam a qualidade do produto de moda começam na definição e análise das matérias-primas, sejam as fibras – que têm suas características de absorção de suor, transmissão do calor etc – sejam dos fios ou da forma do tecimento. Toda a somatória das qualidades de cada etapa se traduzem no produto de confecção, adicionado ao design e a sua funcionalidade para o consumidor final.
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O inicio da caminhada: chegada do tecido
Ao receber o tecido, a confecção deve conferir não apenas a quantidade de rolos, mas a qualidade, os itens de regularidade metrológica, isto é, comprimento e largura.
Com relação a largura do tecido, seja malha ou tecido plano, deve-se utilizar a norma ABNT NBR 10589. Apesar de ser uma característica muito simples de ser conferida no tecido, ela pode causar muitos enganos. Segundo essa norma, para medir a largura do tecido deve-se deixá-lo em descanso durante oito horas e