Apostila Ponto de Equilíbrio
Você se lembra de ter feito um orçamento de suas contas pessoais? Quando fazemos um orçamento pessoal levamos em consideração, de um lado, nosso salário, de outro, todas nossas despesas. No final do mês comparamos o que gastamos com o que recebemos. Quando nosso salário é igual aos nossos gastos nós podemos dizer que nosso resultado é zero, isso porque não sobra nada para aplicarmos em uma poupança, por exemplo, mas também não ficamos devendo a conta do supermercado, certo? Nesta situação podemos dizer que atingimos determinado equilíbrio financeiro. Mas pode ocorrer o contrário, então temos mais duas possibilidades: a) nosso salário é maior que nossos gastos, de forma que temos uma sobra para investir ou poupar; b) nosso salário é menor que nossos gastos, de forma que não temos dinheiro para arcar com todas nossas contas, então vamos acabar devendo em algum lugar. Em qualquer um destes cenários, as vezes de forma inconsciente, nós comparamos o que temos de salário com o que gastamos, e quando a situação “b” ocorre podemos nos questionar quanto precisamos ganhar de salário para arcar, no mínimo, com todos nossos gastos; ou para que haja um sobra. Dentro de uma empresa é a mesma coisa, e a companhia pode utilizar o conceito de Custo-Volume-Lucro para responder estas questões.
Introdução
Tradicionalmente, a Análise Custo-Volume-Lucro (CVL) tem corroborado para a melhor apresentação dos resultados dos impactos da estrutura de custos fixos no resultado, bem como possibilidade de melhor avaliação de desempenho de projetos e empreendimentos – produtos, linhas e segmentos.
Mas antes de iniciarmos esta discussão devemos relembrar que na análise do ponto de equilíbrio os custos são considerados em relação à quantidade vendida e não em função de custos incorridos dentro da empresa em um determinado período.
Isso, pois, conforme Mowen e Hansen (2001:608) “faz sentido o fato de o estoque não ter impacto na análise do ponto de