apostila de imunologia
Disciplina de Imunologia Clínica
Profª Ana Rita Coimbra Motta de Castro
2012
BIOSSEGURANÇA E LABORATÓRIO CLÍNICO
Os aspectos em biossegurança em laboratório clínico abordam os diferentes grupos expostos a algum risco, desde o paciente, todo pessoal do laboratório, o meio ambiente e a comunidade externa, incluindo o transporte e o descarte final dos materiais e resíduos de laboratório. No Brasil, em 1995, com a formação da Comissão Técnica Nacional de
Biossegurança, em cumprimento da Lei nº 8.974 e do decreto nº1.752, do Ministério de Ciência e Tecnologia, surgem uma série de instruções normativas, para o gerenciamento e normatização do trabalho com engenharia genética e a liberação no ambiente de OGMs em todo o território brasileiro.
Boas Práticas em Laboratório Clínico (BPLC): seguem as normas de Biossegurança e são os cuidados/ regras para evitar contaminação dos materiais, dos profissionais, da limpeza, dos equipamentos e do meio ambiente.
Níveis de Biossegurança
A CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) normatizou os níveis de Biossegurança em NB-1,
NB-2, NB-3 e NB-4, crescentes no maior grau de contenção e complexidade do nível de proteção.
Nível de biossegurança 1 – NB-1: adequado ao trabalho que envolva agente com o menor grau de risco para o pessoal do laboratório e para o meio ambiente. O trabalho é conduzido em bancada.
Nível de Biossegurança 2 – NB-2: adequado ao trabalho que envolva agentes de risco moderado para o pessoal do laboratório e para o meio ambiente. Deve haver: treinamento técnico específico no manejo dos agentes infecciosos supervisão técnica, acesso limitado, procedimentos com formação de aerossóis infecciosos devem ser conduzidos em cabines de segurança biológica.
Nível de Biossegurança 3 – NB-3: aplicável aos locais onde forem desenvolvidos trabalhos com OGM resultantes de agentes infecciosos Classe 3, que possam causar doenças sérias e