APOSTILA DE GLICOLISE
A via glicolítica ou simplesmente glicólise pode ser definida como a maneira pela qual a glicose e também a frutose e galactose são provenientes da dieta ou da produção endógena são degradadas pelos organismos vivos, com o principal propósito de liberar energia. A via citoplasmática pode funcionar tanto na presença de oxigênio (aerobiose), quanto na sua ausência
(anaerobiose).
Glicólise Anaeróbica – É a degradação da molécula de glicose sem a necessidade da presença de oxigênio. O produto da glicólise anaeróbica é o lactato (ácido láctico), e por isso, a glicólise anaeróbica, também, é conhecida como fermentação láctica.
Glicólise Aeróbica – É a degradação da molécula de glicose na presença de oxigênio. O produto da glicólise aeróbica é o piruvato (ácido pirúvico) e este, por sua vez, para completar a sua oxidação até CO² e H²O deve ser transportado para dentro da mitocôndria onde acionará o ciclo de Krebs e as cadeiras respiratórias.
SEQUÊNCIA DE REAÇÕES ATÉ A FORMAÇÃO DE PIRUVATO
1. Ativação da Glicose
Uma vez na célula, a glicose entra na via glicolítica através da sua fosforilação para glicose-6fosfato. Esta reação se dá através de enzimas glicoquinase (preferencialmente no fígado) ou hexoquinase (preferencialmente nos músculos). Estas enzimas catalisam a transferência de um radical fosfato (P) do ATP para o sexto carbono da molécula de glicose, formando a glicose-6fostato.
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2. Conversão da Glicose-6-fosfato em Frutose-6-fosfato.
Esta reação é catalisada pela enzima fosfo-hexose-isomerase (FHI); ou fosfoglicoisomerase.
3. Conversão de Frutose-6-fosfato em Frutose-1,6-difosfato.
Esta reação é catalisada pela enzima fosfofrutoquinase (FFK).
4. Cisão da Molécula de Frutose-1,6-difosfato
A frutose-1,6-difosfato sofre uma cisão formando duas trioses que são: gliceraldeído-3-fosfato e fosfodiidroxiacetona. A enzima que catalisa o processo é a Aldolase.
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Obs. Importante: O gliceraldeído-3-fosfato está na via direta da glicólise, mas a molécula