apostila comportamental
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL
DOCENTE:
MSC. SANDRO MORAIS DE MEDEIROS
1. CONCEPÇÕES SOBRE O TRABALHO
Trabalho? Por quê? Para que? São questões que, em geral, formulamos a nós mesmos, na tentativa de identificarmos o significado atribuído a nossa existência.
O trabalho sempre ocupou lugar central na vida de diferentes comunidades, onde gradativamente foi sendo limitado pelas condições socialmente estabelecidas. Ao encararmos o homem como produto e produtor da sociedade na qual se insere, conseguimos detectar relações contraditórias entre os múltiplos sistemas existentes. Com a finalidade de ampliar as concepções sobre o trabalho, identificamos a posição de Eric Fromm que assinala: “No processo de moldar a natureza exterior a ele, o homem molda e modifica a si mesmo”. O trabalho pode ser considerado o processo entre a natureza e o homem, através do qual este realiza, regula e controla, mediante a sua própria ação, o intercâmbio de matérias com a natureza. Jean Paul Sartre escreve: “Por meio do trabalho dominamos o meio. Há dispêndio de energia, ação sobre a natureza, produção, destruição e, portanto, trabalho”. Temos ainda a posição de H. Bérgson, que afirma: “O trabalho humano consiste em criar utilidade e, enquanto o trabalho não está feito, não há nada, nada daquilo que se queira obter.” Segundo G. Friedmann, o trabalho assume as seguintes facetas:
Aspecto técnico, que implica questões referentes ao lugar de trabalho e adaptação fisiológica e sociológica.
Aspecto fisiológico, cuja questão fundamental se refere ao grau de adaptação homem-lugar de trabalho-meio físico e ao problema da fadiga.
Aspecto moral, como atividade social humana, considerando especialmente aptidões, as motivações, o grau de consciência, as satisfações e a relação íntima entre atividade de trabalho e personalidade.
Aspecto social que considera as questões específicas do