apostila agricola
Carlos José Caetano Bacha
Professor Titular da ESALQ/USP
E-mail: cjcbacha@esalq.usp.br
Políticas macroeconômicas versus políticas agrícolas
• Os instrumentos macroeconômicos (ou genéricos) de política econômica podem ser modificados ou combinados de modo a gerar novos instrumentos de estímulo ou de regulação específica para a agropecuária.
• Esses instrumentos macroeconômicos são a política fiscal, a política monetária, a política cambial, a política de rendas e a política comercial.
• Os instrumentos de política econômica específicos para a agropecuária são:
a política de crédito rural,
a política de preços mínimos,
a política de seguro agrícola,
as políticas de pesquisa e extensão agropecuária, políticas específicas para certos produtos
(caso do café, cana-de-açúcar e trigo) e insumos, e
a política de regulamentação do uso de recursos florestais.
As três primeiras serão analisadas a seguir.
2.1 - POLÍTICA DE CRÉDITO RURAL
Trata-se de um mecanismo de concessão de crédito à agropecuária a taxas de juros e condições de pagamento diferentes das vigentes no mercado livre (e determinadas pela política monetária).
ORIGEM DO CRÉDITO RURAL
• O Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) foi criado em 1965, através da Lei no 4.829.
• Antes desse ano, a concessão de crédito rural já era feita pelo Banco do Brasil. Essa instituição criou, em 1935, a Carteira de
Crédito Agrícola e Industrial (CREAI), que começou a operar em 1937.
• Contudo, foi a partir da segunda metade da década de 1960 que o volume de crédito rural ampliou-se significativamente.
TIPOS DE CRÉDITO RURAL
• Temos, basicamente, três tipos de crédito rural, a saber: crédito de custeio, crédito de investimento e crédito de comercialização.
O crédito de custeio se destina a fornecer capital de giro para as atividades agrícolas.
O crédito de investimento refere-se aos recursos para financiar