APOSTILA 1 ANO 2 BIMESTRE de Química
Caro aluno, nesta aula nós estudaremos um pouco sobre os átomos e suas características. Mas primeiro precisamos entender como esta parte, que compõe qualquer matéria, foi concebida conceitualmente, e, para isso precisaremos voltar um pouco na história, mais precisamente na Grécia Antiga. Vamos lá?!
O estudo da composição da matéria se inicia no século V a. C., em que dois filósofos começaram a elaborar uma teoria que indicava que toda a matéria poderia ser dividia infinitamente até que em um determinado momento não se poderia mais dividi-la. No entanto, essas pequenas partículas indivisíveis receberiam o nome de átomo (do grego, a: não; tomo: divisível). Ah! Já havia até esquecido... Os nomes desses filósofos que iniciaram o estudo dos átomos eram Leucipo e Demócrito.
A seguir, podemos verificar que a evolução da ciência experimental, no século
XIX, permitiu aos cientistas determinar melhor o conceito e as características desses átomos. 7
Evolução dos Modelos Atômicos
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O modelo que utilizaremos em nossos estudos por aqui é o de Rutherford-Böhr, nele existem duas regiões distintas: o núcleo, onde estão os prótons (partículas de carga positiva) e os nêutrons (partículas de sem carga); e a eletrosfera, onde se encontram os elétrons (partículas de carga negativa).
Ao tomarmos esse modelo atômico de Rutherford-Böhr como uma referência, podemos definir alguns conceitos básicos:
Número Atômico (Z): refere-se à quantidade de prótons (p) no núcleo de um átomo. Sendo assim, esse número atômico é quem caracteriza um elemento químico; Z=p
Número de Massa (A): refere-se a soma dos prótons (p) e nêutrons (n) do núcleo de um átomo, pois estas são as únicas partículas que possuem uma massa relativamente considerável no átomo.
A=p+n
ou
A=Z+n
Nesta última fórmula o “p” foi substituído por “Z”, porque já vimos no conceito de Número Atômico que seus valores são iguais, Z = p. Logo, não faria diferença, ainda que conceitual, em utilizar uma