apostila 03
Prisma Filosófico (o mais antigo, realidade política idealizada – sollen).
A Ciência Política, em amplo sentido, tem por objeto o estudo dos acontecimentos, das instituições e das ideias políticas, tanto em sentido teórico (doutrina), como em sentido prático (arte), referido ao passado, ao presente e ao futuro. Tanto os fatos como as instituições e as ideias podem ser tomados como foram ou deveriam ter sido (passado), como são ou devem ser (presente) e como serão ou devem ser (futuro). Desde a mais alta antiguidade clássica, principalmente desde Sócrates, Platão e Aristóteles, os assuntos políticos impressionam o gênero humano, com cede de conhecê-los e aprofundá-los.
Entre os pensadores de língua inglesa, Field, Laski e Bertrand Russel tomaram posição de teóricos, impulsionando a ciência política, sob inspiração filosófica. Na Alemanha, Carl Schmitt e Rudolf Smend. Na França
Dabin, Marcel de La Bigne de Villeneuve e outros.
Prisma Sociológico
O estudo do Estado se constitui em um dos pontos altos e culminantes da obra genial de Max Weber, ele fez com o Estado o que Ehrlich fez com a sociologia jurídica: deu-lhe a consistência do tratamento autônomo. Na sociologia política de Max, abre-se fortes estudos pertinentes à política científica, à racionalização do poder, à legitimação das bases sociais em que o poder repousa: inquire-se ali da influência e da natureza do aparelho burocrático; investiga-se o regime político, a essência dos partidos, sua organização, sua técnica de combate e proselitismo, sua liderança, seus programas etc.
O professor Alemão Georg Jellinek acrescenta com ênfase não menos rigorosa o aspecto sociológico. Sua teoria de Estado se revela predominantemente social, situando-o na esfera metodológica dos dualistas, ou seja, dos que tomam a Ciência Política segundo o binômio Direito e Sociedade.
Hermann Heller tem, em sua obra inacabada, todos os primores de esquematização genial. Lançou cimentos