Aplicações do Raio-X na Biologia
Campus Carreiros
Curso de Ciências Biológicas – Licenciatura
Disciplina: Introdução à física
Prof. Drª. Aline Guerra Dytz
Dominique Vieira – 67996
Bruno Silva – 71485
Paola Louro – 71483
Aplicações do Raio X na Biologia
História
O físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen (1845-1923) detectou pela primeira vez os raios X em 8 de novembro de 1985. A descoberta ocorreu quando Röentgen estudava o fenômeno da luminescência produzida por raios catódicos num tubo de Crookes. Todo o aparato foi envolvido por uma caixa com um filme negro em seu interior e guardado numa câmara escura. Próximo à caixa, havia um pedaço de papel recoberto de platinocianeto de bário. Röentgen percebeu que quando fornecia energia cinética aos elétrons do tubo, estes emitiam uma radiação que marcava a chapa fotográfica. Intrigado, resolveu colocar entre o tubo de raios catódicos e o papel fotográfico alguns corpos opacos à luz visível. Desta forma, observou que vários materiais opacos à luz diminuíam, mas não eliminavam a chegada desta estranha radiação até a placa de platinocianeto de bário. Isto indicava que a radiação possui alto poder de penetração. Após exaustivas experiências com objetos inanimados, Röntgen pediu à sua esposa que posicionasse sua mão entre o dispositivo e o papel fotográfico. O resultado foi uma foto que revelou a estrutura óssea interna da mão humana, dando margem à primeira radiografia.
Produção dos Raios X
Os tubos de raios X são compostos de ânodos e catodos colocados dentro de um invólucro de vidro, no vácuo. O catodo consiste de um filamento de tungstênio na forma de uma bobina colocada em um tipo de copo metálico com foco raso. Quando este filamento é aquecido os elétrons ficam agitados e são liberados da superfície do tungstênio (material usado por ser mais flexível e ser resistente ao stress causado pelo aquecimento). Como o ânodo é positivo com relação ao filamento, os elétrons provenientes do catodo serão