apl 13Q1 1parte

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
Física e Química A – 10.º Ano
Atividade Prático-Laboratorial – APL 1.3 (1ª parte)
Assunto: Identificação de uma substância e avaliação da sua pureza
Introdução
Identificação de uma substância e avaliação da sua pureza
Se tivermos um frasco sem rótulo contendo cristais de um sólido branco, cristalino, com aspeto de açúcar (sacarose) figura 1, poderemos utilizar essa substância para adoçar o café?
Certamente que não, pois há um número muito elevado de substâncias com aquele aspeto que não são sacarose, sendo mesmo algumas delas venenos terríveis!

Como se identifica uma substância?
Que propriedades devemos escolher para identificar uma substância?

Fig. 1

Embora os compostos tenham uma espécie de impressões digitais (os seus espectros, em especial o de infravermelho, que estudaremos nos anos seguintes), vamos começar por estudar certas propriedades físicas mais acessíveis laboratorialmente (que exigem aparelhagem simples e barata) e que ainda se usam na identificação das substâncias nos laboratórios de Química: a densidade (ou massa volúmica), a densidade relativa, o ponto de ebulição e o ponto de fusão.

Como se compreende, nenhuma destas propriedades, só por si, é suficiente para identificar a substância; tem de ser utilizada com outras propriedades.

Estas propriedades, por serem independentes da quantidade de matéria, denominam-se propriedades intensivas. As propriedades que dependem da quantidade de matéria, como a massa e o volume, designam-se por propriedades extensivas.
A temperatura é medida diretamente (termómetro). A massa volúmica e a densidade relativa podem ser determinadas direta ou indiretamente (neste caso, a partir da massa e do correspondente volume).
Dada uma substância desconhecida, medidas algumas das suas propriedades (por exemplo, densidade, ponto de ebulição, ponto de fusão e outras), teremos de procurar em tabelas quais as substâncias que apresentam esses valores para as propriedades