Apesar do corte, bancos priorizam habitação
Sobre o artigo do Diário do Comércio e da Indústria de São Paulo de 02.03.2011, pag. ... .
SITEMA FINANCEIRO FINANCIAMENTO - Mesmo com o corte em programa habitacional, crescimento dos empréstimos terá ritmo forte.
APESAR DO CORTE, BANCOS PRIORIZAM HABITAÇÃO
O presente artigo trata do corte imposto pelo Governo Federal no Programa Minha Casa Minha Vida e suas repercussões no mercado imobiliário.
O DCI colheu opinião de Marcello Giomella, professor da Universidade Anhembi Morumbi, da Caixa Econômica Federal, do Itaú Unibanco, do Bradesco, do Banco do Brasil, da Abecip e do Banrisul. Alguns não quiseram se manifestar, preferindo acompanhar o impacto do corte, os demais foram otimistas afirmando que o corte não afetará os financiamentos imobiliários visto que o programa habitacional Minha Casa Minha Vida é destinado à pessoa física de baixa renda.
Para o professor Marcello Giomella o corte nada mais é que uma forma de o governo justificar os gastos e dar uma resposta à população. Mas o setor da construção Civil continuará a crescer e acrescenta que investimentos no setor não faltarão. O crédito existe em abundância e recursos como o FGTS e os consórcios podem segurar o setor.
A CEF no seu balanço do 4° trimestre sinaliza um crescimento de 30% para a carteira de crédito da instituição, procurada pelo DCI não quis se manifestar sobre o assunto. Roberto Setúbal do Itaú Unibanco afirmou que o mercado tem espaço para crescer em função do pouco espaço ocupado pelo crédito imobiliário no país em relação ao PIB, apenas 3%, ao passo que em outros países atinge 20% do PIB. O Bradesco projeta um crescimento de 19% neste ano em sua carteira de crédito, baseado na pessoa jurídica, que não será afetado com o corte orçamentário, visto que o corte é destinado ao financiamento de pessoas físicas de baixa renda. O Banco do Brasil não se pronunciou e analisa os impactos das medidas sobre o assunto. O Banrisul, na pessoa de seu