Apartheid
Antigamente:
A África do Sul teve uma política racial cruel, denominada “apartheid”. Nesse regime, o governo era controlado pelos brancos de origem européia, que criavam leis e governavam apenas para os interesses dos brancos. Aos negros eram impostas várias leis, regras e sistemas de controles sociais. Entre as principais leis do apartheid, é possível citar:
- Proibição de casamentos entre brancos e negros
- Obrigação de declaração de registro de cor para todos sulafricanos (branco, negro ou mestiço)
- Proibição de circulação de negros em determinadas áreas das cidades
- Determinação e criação dos bantustões (bairros só para negros)
- Proibição de negros no uso de determinadas instalações públicas (bebedouros, banheiros públicos)
- Criação de sistema inferior de educação, saúde e outros serviços públicos para os negros.
O apartheid durou até a década de 90, quando o presidente sulafricano tomou várias medidas e colocou fim a esse sistema. Entre estas medidas estava a libertação de Nelson Mandela, preso desde 1964 por lutar com o regime de segregação. Em 1994, Mandela assumiu a presidência da África do Sul, tornando-se o primeiro presidente negro do país.
Hoje:
“A África do Sul não está completamente livre do apartheid. O racismo ainda existe e é muito forte. Mas isso não é uma surpresa porque somos uma democracia jovem. Nossa primeira eleição democrática ocorreu apenas 17 anos atrás. Além disso, o fim do apartheid não trouxe benefícios econômicos para a maior parte da população negra. Diversas gerações cresceram aprendendo que os negros eram menos seres humanos do que os brancos e viveram segregadas durante décadas. Isso não se muda de uma hora para outra. Quem viveu sob o regime do apartheid sabe que, apesar de a Constituição sul-africana pregar que todos são iguais, as coisas ainda não são bem assim.”
Fontes:
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/apartheid.htm;