CEP em uma empresa de polimeros
Empresa fictícia Soprex
RESUMO
Atualmente, o cenário competitivo exige a melhoria de processos. Cada vez mais observa-se a necessidade de melhoria contínua. Nesse aspecto, a implantação do Controle Estatístico de Processos (CEP) se mostra como uma alternativa eficiente. O CEP auxilia na aquisição e na medição de variáveis para a análise do processo, indicando se a variável encontra-se dentro dos valores especificados, bem como as prováveis causas de desvios nos valores. Este artigo apresenta uma abordagem para implantação do CEP em empresas da área de polímeros. A abordagem proposta é ilustrada através de um estudo de caso envolvendo uma empresa do ramo de sopro.
Palavras-Chaves: CEP; Controle Estatístico de processos; qualidade.
1 Introdução
De acordo com Montgomery (1985), a qualidade pode ser definida como o conjunto de atributos que tornam um bem ou serviço plenamente adequado ao uso o qual foi concebido.
A qualidade, segundo Betersfield (1986), é um conjunto de características de um produto ou serviço que contribui para a satisfação dos clientes. Essa satisfação envolve preço, segurança, disponibilidade, durabilidade e usabilidade.
No momento atual, a gestão da qualidade nos processos de manufatura está aquecendo a competitividade das empresas e, da mesma forma, o aumento da produtividade tem sido alcançado pela eliminação de retrabalhos conseguida com esta gestão.
O controle de processo é usualmente o método preferido para controlar a qualidade, porque a qualidade esta sendo “construída” no processo em vez de ser inspecionada no final. (CHAMBERS et al., 1997). Resumidamente, o Controle Estatístico de Processos (CEP) é uma metodologia que potencialmente permite conhecer o processo, manter o mesmo em estado de controle estatístico e melhorar a capacidade do mesmo. Tudo isso se resume à redução de variabilidade do processo (SCHISSATTI, 1998).
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