aparelho psiquico e o funcionamento da mente humana
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Introdução
Neste artigo pretendo discorrer a respeito do Aparelho Psíquico proposto por Freud para explicar a organização e funcionamento da mente humana, o qual, na sua segunda tópica (1923), ele divide em três instâncias: Id, Ego e superego. Caminharemos junto com Freud e sua psicanálise na maior parte do tempo, porém utilizarei alguns subsídios externos por motivo de comparação.
Homem: conflito, resistência e queda. Para Freud os processos psiquicos são em sua mairoria inconscientes, a consciência não é mais que uma pequena porção de nossa vida psíquica total. Em sua teoria Freud demonstrou que o conteúdo da mente não se reduz ao consciente (voz secreta da alma, que aprova ou desaprova nossos atos), mas que pelo contrário a maior parte da vida psíquica se desenrola em nível inconsciênte, (in=negação+consciente). Ali se encontram principalmente idéias reprimidas, às quais é negado o acesso à consciência mas que tem grande influência na vida conscênte. Estas idéias reprimidas aparecem de forma disfarçada nos sonhos e nos sintomas neuróticos. Os processos psíquicos inconscientes são dominados por nossas tendências sexuais. De acordo com Freud a criança desenvolve um intenso sentimento de amor pelo genitor do sexo oposto e grande hostilidade pelo do próprio sexo, a quem deseja eliminar como um rival. Esse conflito (complexo de Édipo) geralmente declina após a idade de 5 anos e reaparece com o advento da puberdade, sendo um dos fatores que contribuem para a crise da adolescência. Para chegar a esta conclusão Freud notou que na maioria dos pacientes que tratou, suas neuroses, histerias e psicoses estavam relacionadas a sentimentos reprimidos com origem em experiências sexuais problemáticas.Com base nessas experiências não exitou em admitir que “as pertubações do erotismo têm maior importância entre as influências que levam à moléstia, tanto num como no outro sexo”3. A