Aparelho Fonador
Formado por pulmões, traqueia, laringe, cordas vocais, glote, lábios, dentes, alvéolos, palato duro, palato mole, véu palatino, úvula, parede rinofaríngea, ápice da língua, raiz da língua e nariz.
Para que ele funcione, para que se produzam sons são necessárias três condições: corrente de ar, obstáculo a corrente de ar, caixa de ressonância.
Ao expirar, os pulmões libertam ar que passa pelos brônquios para entrar na traqueia e chegar a laringe. Na laringe o ar encontra seu primeiro obstáculo que é a glote, também conhecida como cordas vocais. São como duas pregas musculares. Elas podem estar fechadas ou abertas. Quando abertas o ar passa sem real obstáculo, dando origem a um som surdo. Já quando fechada o ar força a passagem fazendo com que as pregas musculares vibrem dando origem ao som que podemos ouvir. Depois o ar entra na faringe onde encontra uma encruzilhada, em um lugar a entrda para a boca, depois pra as fossas nasais. No meio está o véu palatino que permite que o ar passe livremente pelas duas cavidades originando um som nasal, ou que impede a passagem pela cavidade nasal obrigando o ar a passar apenas pela cavidade bucal, provocando um som oral. Por fim o ar que está na cavidade oral serve como caixa de ressonância onde usando maxilar, bochecha, língua e labios podemos criar uma infinidade de sons.
Cuidados com a voz
Segundo o conselho nacional de fonoaudiologia há alguns cuidados que devemos ter com a nossa voz.
Devemos evitar:
* Cigarros e drogas irritam as cordas vocais, o que pode provocar rouquidão, um dos primeiros sinais de que há algo errado com a garganta. A longo prazo a rouquidão pode evoluir para lesões mais sérias, inclusive câncer de laringe.
* Tosse e pigarro constantes são movimentos de alto impacto entre as cordas vocais, podendo machucá-las. As causas podem ser várias, como ressecamento da boca e garganta, alergias, rinite, sinusite, refluxo, fumo ou simplesmente um hábito. Descobrindo-se a causa fica fácil